Folha de S.Paulo

Sem apoio oficial, Parada LGBTI do Rio leva multidão a Copacabana

- DIVERSIDAD­E

cumprir o prazo”, diz Penido.

A próxima etapa é finalizar a instalação elétrica e fazer o acabamento do piso. A construção segue projeto original elaborado pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas em 1974. Seu neto, Marcos Artigas, participou da elaboração.

As obras estão sendo custeadas com doações de empresas privadas, a maioria ligada ao setor de turismo. Ao todo, segundo Penido, foram arrecadado­s R$ 6,7 milhões para a reforma da passarela e construção de uma praça no canteiro central da avenida onde antes funcionava um estacionam­ento clandestin­o.

Quando a passarela ficar pronta, as empresas vão poder exibir suas marcas em displays eletrônico­s instalados na estrutura por até três anos. O sistema, parecido ao utilizado nos relógios de rua, vai mostrar imagens históricas do aeroporto e fornecer outras informaçõe­s. LITORAL SUL DO RIO - Mesmo após perder o patrocínio da Prefeitura do Rio, a Parada do Orgulho LGBTI de Copacabana levou uma multidão à orla do bairro neste domingo (19).

Artistas como Pablo Vittar, Daniela Mercury e Preta Gil, que falam abertament­e sobre sua sexualidad­e, abriram mão do cachê para participar da marcha, cujo tema deste ano é a resistênci­a frente à onda conservado­ra no país.

Em vídeo, Mercury disse que “a Parada Gay nasceu para curar a homofobia e o preconceit­o”. Em 2016, a contribuiç­ão municipal foi de R$ 370 mil. O prefeito Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal, não colocou dinheiro em seu primeiro ano de gestão.

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