PAINEL DO LEITOR
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WILSON REINHARDT FILHO
Colunistas Existem ditaduras e “ditaduras”. O presidente [Ernesto] Geisel estatizou mais de 400 empresas, o que até hoje não conseguimos assimilar. Economicamente foi o maior “cabide de empregos” da história. Esse é só um exemplo da diferença entre nós e o Chile, como a qualidade dos presidentes, por exemplo (“Viva Chile”, “Opinião”, 20/11).
RICARDO NASSIF HUSSNI
PF sob nova direção Escolhido à dedo, o novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia mostra à que veio. Tentando desqualificar corrupção envolvendo Michel Temer e Joesley Batista, argumenta que “uma única mala não dá materialidade criminosa ao caso”. Entretanto, somente um idiota não consegue enxergar prática de corrupção ativa e passiva ao ouvir o fatídico diálogo entre os dois envolvidos (“Diretor da PF aponta dúvida sobre corrupção de Temer e critica PGR”, “Poder”, 20/11).
MAURÍLIO POLIZELLO JUNIOR
Na leitura da denúncia oferecida pelo PGR, achei muito bem fundamentada a associação da figura do deputado com a do presidente, mostrando que as coisas não eram republicanas. Além do que, o crime de corrupção passiva, com toda sua venalidade, para o direito penal é crime formal, não precisa do resultado como no estelionato. Se o novo delegado começa com a defesa de quem lhe colocou no cargo, começa muito mal. Que pena.
JASON LEMOS DOS SANTOS
Semipresidencialismo