Folha de S.Paulo

Indústria melhora e aquece setor de serviços ambientais

Faturas... ...a pagar Rumo...

-

Após sofrerem com a retração da indústria nos últimos anos, as empresas que prestam serviços ambientais, como tratamento de efluentes, começaram a registrar um aqueciment­o do mercado.

A Enfil, que atua no setor, mantém seu faturament­o estagnado desde 2015, segundo o presidente, Franco Tarabini. Em 2018, a previsão é de uma retomada impulsiona­da pelo setor industrial, diz ele.

“Dos R$ 300 milhões de novos contratos previstos para o ano que vem, 60% são de fábricas. É uma demanda que foi destravada há uns três ou quatro meses. Há mais propostas nesse segmento que na área pública.”

A melhora no mercado de gestão de resíduos melhora à medida que a produção das companhias sobe, afirma Carlos Fernandes, presidente da Abetre (associação setorial).

“As fábricas começaram a se recuperar após uma queda muito grande. Nos municípios e Estados, o grande problema é a inadimplên­cia, que não melhorou.”

O grupo Opersan, que tem como acionista majoritári­o a gestora Pátria, também notou um aumento na demanda da indústria, segundo o diretor Diogo Taranto.

“Muitos projetos que tra- zem reduções de custo estavam represados. Conquistam­os, no segundo semestre, dois contratos, para uma fábrica de reciclávei­s e uma de eletrodomé­sticos”, afirma.

A companhia tem um investimen­to previsto de pelo menos R$ 50 milhões para o ano que vem.

Os recursos, em geral, são destinados a centros de tratamento construído­s e operados em unidades de clientes, que compram o sistema após o término do contrato, de acordo com Taranto.

 ??  ?? Franco Tarabini, presidente da Enfil, de serviços ambientais
Franco Tarabini, presidente da Enfil, de serviços ambientais

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil