0,8% eram indígenas.
universidades, alegando que estudantes asiáticos com excepcional desempenho acadêmico estão sendo preteridos por causa de sua etnia.
É sobre esses casos que o Departamento de Justiça se debruça desde agosto.
No caso de Harvard, o total de concorrentes asiáticos teria dobrado nos últimos 20 anos, mas o percentual selecionado se manteve igual.
A universidade não confirma essa informação. Estatísticas mostram que tanto o percentual de estudantes asiáticos quanto o de negros e latinos aumentaram no período, embora em proporções diferentes. Vinte anos atrás, 16% dos alunos de Harvard eram de origem asiática, 9% eram negros, 8,5% eram latinos e DIVERSIDADE A lei americana hoje veta cotas raciais. Mas algumas instituições adotam ações afirmativas: Harvard, por exemplo, já disse que está comprometida em formar “turmas diversificadas” e que seus estudantes precisam ter a capacidade de “trabalhar com pessoas de diferentes formações, experiências de vida e perspectivas”.
“Já basta. As universidades americanas devem julgar os alunos com base em seu caráter e conteúdo, e não pela cor de sua pele”, diz Edward Blum, presidente da SFA.
Segundo ele, Harvard passou a adotar a seleção “holística” de estudantes, com critérios que vão além do desempenho acadêmico, na década de 20, quando o número de estudantes judeus estava em ascensão. Para Blum, o processo aplicado hoje, que limita a entrada de asiáticos, segue os mesmos princípios.
A Universidade Harvard afirma que seu processo de seleção é “coerente com as normas legais estabelecidas pela Suprema Corte” e nega haver discriminação.
Outras organizações alegam que a investigação aberta pelo governo de Donald Trump é um ataque a políticas afirmativas. “[Dizer que isso prejudica asiáticos] é uma mentira absoluta”, disse a advogada Kristen Clarke, do Comitê de Advogados pelos Direitos Civis. Para ela, os