Folha de S.Paulo

Autoridade­s dos EUA e da Europa vão investigar vazamento na Uber

- TRANSPORTE

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Autoridade­s regulatóri­as dos Estados Unidos e da Europa afirmam que vão iniciar uma investigaç­ão depois que a Uber revelou na terça-feira (21) que escondeu por um ano o vazamento de informaçõe­s de 57 milhões de usuários.

Procurada pela reportagem, a empresa afirma que não comenta o vazamento de dados de usuários no Brasil.

O caso está sendo analisado por, ao menos, órgãos reguladore­s do Reino Unido, da Holanda e da Itália, além da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos.

A decisão marca uma resposta rápida das autoridade­s depois de um novo escândalo da Uber, que, em junho, viveu o afastament­o do seu presidente, Travis Kalanick, após denúncias de assédio e sexismo na empresa.

A empresa reconheceu que foi ainda na gestão de Kalanick, em dezembro de 2016, que houve o roubo de dados e a decisão de não revelar a informação para usuários e autoridade­s reguladora­s.

A companhia teria pago US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para que os hackers que executaram a ação mantivesse­m o caso em segredo, de acordo com a agência Bloomberg.

O novo presidente, Dara Khosrowsha­hi, pediu desculpas e disse que investigar­á o caso. Os dados vazados incluíam nomes, endereços de e-mail e números de telefone de 57 milhões de usuários, segundo a empresa. Informaçõe­s de viagens e dados de pagamentos não teriam sido vazadas.

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