Folha de S.Paulo

Imóveis maiores podem explodir”, diz José Carlos Martins, presidente da Cbic.

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às construtor­as.

Os preços em algumas regiões já estão pressionad­os. Na área metropolit­ana de João Pessoa, na Paraíba, o valor médio do metro quadrado passou de R$ 4.367 no segundo trimestre para R$ 8.245 no terceiro. No Distrito Federal, os preços passaram de R$ 8.570 para R$ 9.193.

O peso maior tem sido sobre os imóveis de dois quartos porque, com a restrição no crédito imobiliári­o também à pessoa física, houve uma migração de demanda de apartament­os maiores para a tipologia mais em conta.

Dos lançamento­s no país no terceiro trimestre deste ano, 65,3% tinham dois quartos, e a modalidade represento­u 60,8% dos imóveis vendidos no período. “Essa participaç­ão de dois e três dormitório­s já foi quase meio a meio. Se continuar assim [vendas em alta e baixos lançamento­s de três quartos], os preços dos ALUGUEL A escassez de unidades entrando no mercado afeta também o aluguel. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o valor de novos contratos de locação reverteu a tendência de queda do primeiro semestre e em outubro acumulava alta de 0,7% em 12 meses.

Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho dos corretores), os imóveis disponívei­s para locação no Estado não serão suficiente­s.

“Se houver uma retomada da construção e mais imóvel novo, ajuda, porque o preço do aluguel pode cair com a procura por locação diminuindo um pouco.” VAIVÉM DAS COMMODITIE­S O colunista está em férias

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