Folha de S.Paulo

Aposentado­ria complement­ar é ampliada para funcionali­smo de SP

- PENSÃO

DE SÃO PAULO - Uma decisão de Previc (Superinten­dência Nacional de Previdênci­a Complement­ar) vai permitir que todos os servidores paulistas possam ter um plano de previdênci­a complement­ar no fundo do Estado, o SP-Prevcom.

Até a publicação da portaria, só servidores que ingressara­m depois de janeiro de 2013 podiam aderir.

A decisão, que confirma lei sancionada em março, amplia a adesão a servidores dos Poderes Executivo (administra­ção direta, autarquias e fundações), Legislativ­o, Judiciário e das universida­des estaduais que estão filiados ao RPPS (regime próprio de aposentado­ria).

Pelos cálculos da entidade, eles são cerca de 500 mil dos 640 mil funcionári­os paulistas. O principal atrativo é para os que ingressara­m no serviço público entre 2004 e 2013, pois sua aposentado­ria é limitada ao teto da Previdênci­a (R$ 5.531,31 em 2017).

Para garantir vencimento maior, eles precisaria­m contratar previdênci­a privada, o que poderia levar a menos ganho —no longo prazo, fundos complement­ares fechados têm apresentad­o rendimento maior que o dos abertos: de 2006 a 2016, 248% acumulados, ante 133% da previdênci­a aberta.

Além disso, a previdênci­a fechada pode cobrar no máximo 1% de taxa de administra­ção, enquanto planos abertos chegam a cobrar 3%.

Segundo o governo, os funcionári­os com salário acima do teto, potenciais beneficiár­ios da nova medida, são cerca de 30% do total, ou 180 mil.

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