Mundo se volta para o Kremlin, com outros olhos
Jornais como o alemão “Sueddeutsche Zeitung” já retratavam na quinta a expectativa com o sorteio desta sexta, direto do Kremlin. De lá, o enviado descrevia o palácio estatal, onde se dará a cerimônia para “milhões de fãs ao redor do mundo”.
No título, “No Kremlin, com Klose”, citando o ídolo alemão que participa do sorteio. Pelo Brasil, Cafu. Pela Argentina, Maradona.
Enquanto isso, o “New York Times” anunciava “o momento crucial” pré-Copa, com ironias à desclassificação dos EUA. Mas acrescentava uma série de enunciados antirrussos, de reportagens próprias e agências como Associated Press e Reuters: “Sorteio da Copa é distração bem-vinda para a Rússia”, “Antes da Copa, fãs são alertados sobre homofobia e racismo na Rússia”, “Rússia precisa ganhar confiança do esporte antes da Copa”.
Fazendeiros cá A negociação entre União Europeia e Mercosul, para tentar criar “um dos maiores acordos comerciais do mundo”, iniciou sua “fase crucial”, até o dia 8. “Nem todo mundo está otimista”, avisa a Bloomberg, citando um diplomata “anônimo” do Brasil. As propostas europeias sobre importação de carne e etanol “decepcionaram” os fazendeiros brasileiros.
Fazendeiros lá O francês “Le Monde” diz que a “janela” para um acordo entre UE e Mercosul se fecha no início de 2018, “quando o Brasil entra em campanha eleitoral”, e que os otimistas querem assiná-lo no dia 10, na reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Buenos Aires. “Uma pressa que arrepia os agricultores franceses, preocupados com a concorrência dos exportadores da América do Sul”, diz o jornal, destacando “30 mil fazendas ameaçadas”.
A guerra esquecida Na capa da “Economist”, “Iêmen: A guerra que o mundo ignora”. O editorial de capa chega a afirmar: “Goste ou não, o Ocidente está envolvido. A coalizão liderada pelos sauditas luta com aviões e munições ocidentais. Os satélites ocidentais guiam as suas bombas”. Por ocidentais, entendam-se americanos e ingleses. A revista inglesa apela aos monarcas sauditas para negociar a paz, por ser “uma guerra invencível”.