Marina Silva encerra ‘ciclo de reflexão’ e se lança pré-candidata
Ela diz que ‘senso de responsabilidade’ a convoca à disputa presidencial de 2018
é preciso unir “pessoas competentes” de vários partidos para criar um “ecossistema”, que faça da política “um serviço” para melhorar o Brasil.
Em 23 convenções estaduais da Rede o nome de Marina foi aprovado por unanimidadeparadisputaraseleições do próximo ano —o congresso nacional do partido vai chancelar a escolha em abril.
A ex-senadora disse que ouviu amigos e familiares e, mesmo com a opinião contrária do marido, mas favorável dos quatro filhos, decidiu entrar na disputa.
A ex-senadora fez críticas ao modo como os partidos terão acesso ao fundo partidário a partir das próximas eleições. Segundo ela, a Rede contará com 0,05% do montante, enquanto “17% fica com PMDB, PSDB, PT e partidos grandes”. “Eles podem até vir com o melhor alimento, com a maior gordura financeira, vamos beber água boa do compromisso da esperança”, afirmou.
A Rede vai procurar partidos como PSB, PV e PPS para compor uma aliança. A sigla da ex-senadora tem direito só a 12 segundos de tempo de TV na propaganda eleitoral.
No ano passado, a postura pouco assertiva de Marina diante de temas importantes do país,comooimpeachmentde Dilma Rousseff, fez com que aliados se afastassem da exsenadora. Sete integrantes da Rede divulgaram à época uma carta sobre o “vazio de posicionamento” da legenda e de sua porta-voz e anunciaram suas desfiliações.