Folha de S.Paulo

Coleção traz ‘Bom Dia, Tristeza’ às bancas

- AMANDA LUZ

Livro de Françoise Sagan chocou cena francesa

FOLHA

Cécile é uma garota de 17 anos que passa o verão com o pai viúvo na Riviera Francesa, em uma atmosfera de completa liberdade e tédio burguês —bebe em excesso, se envolve nos assuntos dos adultos e vive aventuras amorosas livremente.

O romance “Bom Dia, Tristeza” causou furor na cena literária da França quando foi publicado, em 1954. Crítica e leitores se espantaram por Françoise Sagan, aos 18 anos, ter criado personagen­s tão frívolos e amorais.

O livro, que chegou a ser adaptado para o cinema com Jean Seberg e Deborah Kerr nos papéis principais, chega às bancas no domingo (10) pela Coleção Folha Mulheres na Literatura.

A liberdade excessiva de Cécile é ameaçada no auge do veraneio pelo plano repentino do pai de se casar com Anne, sofisticad­a estilista parisiense,queforaami­gadamãe da moça. Ela decide separálos, sem prever os resultados.

“‘Bom Dia, Tristeza’ é a história dessa aprendizag­em — um Bildungsro­man, ou ‘romance de formação’, onde as alegrias e as tragédias não têm a pulsão épica do romantismo alemão; e talvez por isso nos pareçam tão próximas, íntimas, autobiográ­ficas,” diz João Pereira Coutinho, colunista da Folha que assina a contracapa da edição.

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