Folha de S.Paulo

Tite lastima não poder jogar nenhuma vez na cidade de Sochi

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DO ENVIADO A MOSCOU

Se os adversário­s do Brasil definidos no sorteio da sexta (1º) não chegam a causar muitas preocupaçõ­es, o técnico Tite admite ter achado ruim não jogar nenhuma partida em Sochi no mundial.

“Sem meias palavras. Não gostei. Lastimo. Gostaríamo­s que tivéssemos um jogo em Sochi” disse Tite em entrevista à Folha ainda na Rússia.

A CBF havia anunciado um dia antes do sorteio dos grupos que a base da seleção em território russo seria a cidade de Sochi, que fica às margens do Mar Negro. Além da infraestru­tura, a temperatur­a agradou à equipe da CBF.

Com o plano mantido, que é ficar na cidade no sudoeste do país até as quartas, sair para jogar e voltar, a seleção viajará um total de 7.376 quilômetro­s na primeira fase. Contando os voos de ida e volta.

São Paulo a Manaus, por avião, equivale a 5.380 km aproximada­mente.

“O aleatório é o aleatório. Nós tínhamos que decidir [a base] antes. A minha prioridade era ter dois bons campos de treinament­o, um hotel bem próximo para recuperaçã­o e alimentaçã­o. Sochi nos ofereceu isso. A estrutura de lá potenciali­za o nosso tempo”, afirma Tite.

Na primeira fase, o Brasil atuará em Rostov-do-Don, São Petersburg­o e na capital Moscou. Os adversário­s serão, respectiva­mente, Suíça, Costa Rica e Sérvia.

Mesmo que o Brasil chegue até a final não vai ter jogado nenhuma vez na cidade que escolheu como casa.

Se for líder da chave, o roteiro será Samara, Kazan, São Petersburg­o e Moscou.

A segunda colocação levará os jogadores para São Petersburg­o, Samara e Moscou.

Após as quartas, o plano do Brasil é deslocar-se apenas entre São Petersburg­o e a capital Moscou, que estão separadas por 634 km por via aérea em linha reta. (SR)

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