Folha de S.Paulo

Te do PT do Espírito Santo, João Coser, para o representa­nte do Rio.

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dente. Na chegada ao hotel em Campos, um hóspede o chamou de ladrão no hall.

Para ser levado ao ato, Lula dispensou o ônibus, símbolo da caravana, e optou por um carro de passeio.

A chuva também atrapalhou. Na parada programada na cidade de Iconha (ES), apenas cerca de 50 pessoas o aguardavam quando chegou, por volta das 15h.

O ex-presidente nem sequer subiu no carro de som para discursar, limitando-se a posar para fotos e abraçar simpatizan­tes.

Na parada seguinte, Cachoeiro de Itapemirim, divisa com Rio, a forte chuva prejudicou a passagem de bandeira das mãos do presiden- PEDIDO A defesa do ex-presidente entrou nesta terça com um pedido, via Lei de Acesso à Informação, questionan­do a ordem cronológic­a de recursos no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região.

Os advogados buscam mostrar que o tribunal tem agido com celeridade excepciona­l no caso da apelação do petista, numa tentativa de deixá-lo de fora da eleição de 2018. A estratégia veio poucos dias após o relator da Lava Jato na corte, João Pedro Gebran Neto, concluir seu voto no caso.

Conforme noticiou a Folha, da chegada do processo ao TRF-4 até o voto do relator se passaram 100 dias. Em média, as ações da Lava Jato levaram 210 dias na mesma fase.

Caso siga o tempo médio entre o voto do relator e a data do julgamento, o processo de Lula deve ser julgado em março de 2018.

Ele foi condenado em julho pelo juiz Sergio Moro a 9,5 anos de prisão, no caso do tríplex do Guarujá (SP). Se o tribunal confirmar a sentença antes das eleições de 2018, Lula ficará fora da eleição, devido à Lei da Ficha Limpa.

A defesa cita no pedido “a necessidad­e da prevalênci­a do princípio constituci­onal da isonomia, respeito à ordem cronológic­a dos feitos”.

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