‘Febre russa’ chega aos Jogos na Coreia e à eleição no Brasil
Dois dos principais jornais russos, “Kommersant” e “Izvestia”, deram em manchete que os atletas do país só poderão competir nos Jogos de Inverno com “convite especial” e “bandeira neutra”.
“New York Times” e outros americanos manchetaram que “equipe russa é barrada”. E ressaltaram, nos textos, que a Rússia poderia agora anunciar um “boicote” aos Jogos. Seria o terceiro: em 1980 os EUA boicotaram os Jogos de Moscou, e em 1984 veio a resposta, contra Los Angeles.
Ao fundo, no “NYT”, o exministro mexicano do exterior Jorge Castañeda, hoje acadêmico nos EUA, escreveu artigo contra o risco de que, nas eleições de 2018, venha à tona a “insatisfação dos latinoamericanos com a democracia” e com Washington:
“Eles parecem estar cada vez mais ressentidos com os EUA e podem virar alvo de manipulação. Há suspeita crescente de que Putin, seus ‘hackers’ e a ‘RT’ estão tentados a se meter nas eleições, em favor do PT no Brasil e de López Obrador no México.”
CIA privada O site “Intercept” noticiou que a empresa privada de segurança militar Blackwater propôs e o governo Trump analisa a contratação de “uma rede privada e global de espionagem”. A principal repórter de Casa Branca do “NYT”, Maggie Haberman, avisou que Trump, “paranoide”, contratava serviços semelhantes quando empresário.
Mercado No “NYT”, longa reportagem informou que, diferentemente da “história oficial”, publicada ao redor do mundo e no próprio jornal, “evidências analisadas por especialistas parecem mostrar que o míssil” lançado por forças iemenitas contra o aeroporto da capital saudita “sobrevoou as defesas” e errou a pista por metros. Foi um mês atrás, e a reação de Donald Trump foi: “Nosso sistema parou o míssil no ar. Ninguém produz o [antimísseis] que produzimos, e agora vamos vendê-lo ao redor do mundo”.
‘Formalizar’ Mal surgiu a informação e o “NYT” publicou no alto da home page, com mais destaque que a notícia, o artigo “É claro que Jerusalém é a capital de Israel”, escrito por Shmuel Rosner, editor do “The Jewish Journal”. Afirma que “Trump vai formalizar o que todos os israelenses sabem”.