Folha de S.Paulo

AMIGO PROTETOR

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A Odebrecht fez uma série de doações para presídios de Curitiba nos quase três anos em que Marcelo Odebrecht ficou preso. A primeira destinou 700 cobertores para todos os detentos do Complexo Médico de Pinhais, onde ele ficou por um tempo com o exministro José Dirceu.

VIA INDIRETA

As doações eram feitas para o Conselho da Comunidade de Curitiba, organizaçã­o que trabalha com 11 presídios da região metropolit­ana da capital paranaense.

NO GELO

A empreiteir­a fez também doações em dinheiro —sempre, no máximo, R$ 5 mil de cada vez. Depois delas, o conselho chegou a comprar nove geladeiras para o complexo de Pinhais, onde estavam presos da Lava Jato. Algumas foram para a ala das mulheres e para o hospital —uma delas foi instalada na sala dos agentes penitenciá­rios do presídio.

EM CASA

A última doação feita pela empreiteir­a foi em setembro. Marcelo Odebrecht, que está hoje na carceragem da PF em Curitiba, deixará o local no próximo dia 19, para cumprir prisão domiciliar.

MAÇÃ

Alunos do primeiro ano do ensino médio de um colégio estadual de Caruaru, em Pernambuco, fizeram nesta terça (5) uma prova de interpreta­ção de texto com uma carta de José Dirceu. Nela, o petista conta detalhes sobre como é a vida na prisão. “Debatemos em sala o sistema carcerário do Brasil e o texto casou justamente com isso”, diz a professora Conceição Consuelo Brito.

CORREIO ELEGANTE

São 11 perguntas sobre linguístic­a e semântica. Na última questão, ela pede para os alunos escreverem uma carta de seis linhas para dialogar com o autor do texto.

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