Pivô da recente guerra na
favela da Rocinha, no Rio, o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso na manhã desta quarta-feira (6) na comunidade do Arará, na zona norte, numa megaoperação que levou euforia a agentes de segurança, mas incerteza em relação ao domínio das facções criminosas e à violência no Estado.
A prisão do criminoso mais procurado do Rio ocorre após disputa pelo tráfico que já deixou 20 mortos e 14 feridos na Rocinha desde setembro.
Embora comemorada pelo governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) e exaltada por policiais que chegaram a fazer selfies ao lado do criminoso, ela está longe de garantir a estabilidade na maior comunidade fluminense, como reconhecem as forças de segurança.
“A história do Rio mostra que essas pessoas acabam sendo sucedidas. Por isso reitero e suplico: há fatores em que nós não interferimos”, disse Roberto Sá, secretário da Segurança, que pediu auxílio das Forças Armadas em meio à guerra na Rocinha.
A polícia não descarta a possibilidade de nova disputa de território na comunidade. Disparos de arma de fogo foram ouvidos na favela pela manhã, no que seria comemoração de rivais de Rogério 157.
O traficante estava sob abrigo do CV (Comando Vermelho), que controla hoje as bocas de fumo da Rocinha.
Antes, havia sido segurança de Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, chefe