Não se pode perder tempo, então o esquiador mais avançado se dará melhor”, diz Levy.
Quem vai esquiar na Suíça pode aproveitar a viagem de oito horas no trem Glacier Express, que liga St. Moritz à estação de Zermatt (153 francos suíços, ou R$ 505).
Os esquiadores e snowboarders brasileiros também estão de olho na Áustria, sobretudo na estação Lech-Zürs, na região de Alberg, maior área esquiável do país, com 305 quilômetros de pistas.
Uma característica das montanhas europeias é a possibilidade de esquiar de uma estação a outra, por meio de pistas interligadas. Mas, para percorrer os trajetos, é preciso dominar ao menos o nível intermediário do esporte. “As montanhas têm horários e BOA COMIDA No norte da Itália, a região das Dolomitas tem estações interligadas que oferecem até 1.200 quilômetros de pistas. Entre as opções italianas, Eduardo Gaz, da Ski Brasil, cita Madonna di Campiglio. “O local é popular entre os italianos, é acolhedor, tem boa culinária e preços razoáveis.”
Quem vai esquiar nas estações europeias pode se preparar para comer bem —e pagar caro por isso.
Courchevel, por exemplo, tem oito restaurantes com estrelas Michelin. O Le 1947, do hotel Cheval Blanc, ganhou três estrelas na última edição do prêmio e tem menu degustação a € 395 (R$ 1.520).
“Na Europa, se come tão bem nas estações quanto nas capitais”, afirma Levy.
Outro diferencial da viagem europeia é a facilidade para combinar neve e estadias em grandes cidades, como Paris, Milão e Amsterdã.
A temporada de neve no hemisfério Norte vai até meados de abril. Para aproveitar os melhores preços, Meg Raimondo, da agência Sete Mares, aconselha comprar passes e diárias de hotéis em maio ou junho, quando as vendas da próxima temporada são iniciadas.