Justiça pede fim de foro de Cristina Kirchner
Ex-presidente argentina, hoje no Senado, é acusada de obstruir investigação de atentado a entidade israelita
Caberá ao Congresso tirar ou não proteção da ex-mandatária; juiz também mandou prender auxiliares dela
e Bonadio executa a partitura, que tem como objetivo assustar e aniquilar a população, os movimentos sociais e a oposição.”
Como foi eleita em outubro e tomou posse no Senado na semana passada, Cristina só poderá ir a julgamento por qualquer dessas causas na eventualidade de seu foro privilegiado ser retirado.
O primeiro passo já foi dado, por meio de um pedido de Bonadio ao Congresso. Este, agora, deve formar uma comissão que tem até 60 dias para deliberar se leva ou não o caso para votação do Parlamento.
Se essa consulta ocorrer e for decidido que a ex-presidente não tem mais o foro privilegiado, poderá então ir presa preventivamente e responder os processos em que está envolvida.
Também na quinta, foram presos outros líderes de agrupações kirchneristas que teriam participado do toma lá, dá cá com o Irã. Espera-se que, a partir desta sexta-feira (8), prestem novas declarações à Justiça.
A oposição kirchnerista reagiu à ordem judicial. O deputado Agustín Rossi disse que se trata de “uma tentativa de aniquilar a oposição, uma perseguição política, e por trás dela está Mauricio Macri”.
Agrupações kirchneristas planejavam para as 20h (21h de Brasília), na Praça de Maio, uma manifestação contra as prisões.