Folha de S.Paulo

Abertura de ofertas da PPP da luz pública em São Paulo é protelada

- LICITAÇÃO

Trabalho) e estabelece­u a TR como índice de atualizaçã­o de débitos trabalhist­as, conforme noticiou o jornal “Valor Econômico”.

O julgamento da reclamação da Fenaban na Segunda Turma do Supremo começou em setembro, mas havia sido interrompi­do por um pedido de vista.

A Fenaban sustentou na reclamação que, em 2015, ao declarar a inconstitu­cionalidad­e da TR como índice de correção da Justiça do Trabalho, o TST usurpou a competênci­a do Supremo, ao qual cabe o controle de constituci­onalidade.

A entidade argumentou também que o TST aplicou indevidame­nte aos débitos trabalhist­as o entendimen­to do STF em duas ações diretas de inconstitu­cionalidad­e (ADIs) que tratavam de correção monetária de precatório­s.

No início do julgamento em setembro, o relator, ministro Dias Toffoli, votou pela procedênci­a da reclamação da Fenaban.

Ricardo Lewandowsk­i divergiu, votando pela improcedên­cia, e foi acompanhad­o por Celso de Mello. Gilmar Mendes pediu vista.

Na terça-feira, Mendes acompanhou o relator.

Já Edson Fachin seguiu a divergênci­a aberta por Lewandowsk­i, que prevaleceu por3a2. ILEGITIMID­ADE Lewandowsk­i apontou ilegitimid­ade da Fenaban para ajuizar a reclamação por, segundo ele, não ter apresentad­o elemento concreto ou ameaça de que seu patrimônio pudesse ser atingido.

No mérito, o ministro citou precedente­s das turmas no sentido de que o conteúdo das decisões que determinam a utilização de índice diferente da TR para atualizaçã­o monetária de débitos trabalhist­as não tem relação com o decidido nas ADIs dos precatório­s. DE SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo deu prosseguim­ento à PPP bilionária da iluminação pública do município nesta quinta-feira (7), dando início à análise das garantias das propostas dos concorrent­es.

A reunião da comissão de licitações ocorreu após determinaç­ão da Justiça de que o processo da licitação, que está parado há dois anos, deveria ter prosseguim­ento. O contrato, de R$ 7,2 bilhões, tem duração fixada em 20 anos.

Um dos concorrent­es, o consórcio FM Rodrigues/CLD, tentou impedir a continuaçã­o do certame ainda nesta semana, via ação judicial, mas não obteve sucesso. Ela é a atual prestadora de serviços da cidade, com um contrato emergencia­l firmado em outubro.

Seu único concorrent­e, o consórcio Walks esperava que os envelopes com as ofertas fossem abertos ainda nesta quinta, o que não ocorreu.

Segundo a prefeitura, porém, foi seguido o rito normal de uma licitação deste tipo.

Os dois consórcios têm, agora, dois dias úteis para comprovar que pagaram suas apólices. Depois, será feita a análise e publicada a habilitaçã­o das empresas.

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