Folha de S.Paulo

TELEFONE SEM FIO

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Marcelo Odebrecht não tem apenas reclamado da condução do acordo de delação premiada firmado pela construtor­a que leva seu nome, e que foi comandado por seu pai, Emílio Odebrecht. Ele se diz preocupado também com os rumos da empresa. Já mandou recado e fez críticas sobre a nova administra­ção por meio de pessoas da companhia que foram visitá-lo na prisão.

BANCO

Em outubro, Marcelo arrolou o pai, Emílio, a irmã Mônica e o marido dela, Maurício Ferro, com quem está rompido, como testemunha­s de sua defesa. Newton de Souza, atual presidente do grupo, também foi convocado. A iniciativa foi vista como tentativa de constrangi­mento.

VOLTA

Conforme noticiado pela Folha, o clima na empresa diante da saída de Marcelo da prisão, no dia 19, é de preocupaçã­o. Existe, no entanto, uma parcela de diretores e do baixo clero que nutre a expectativ­a de que, em prisão domiciliar e dando palpites, ele ajude a empresa a voltar aos bons tempos.

TORCIDA

Uma parcela do PT acredita, e defende, que Lula busque para vice um nome do mercado para amenizar a imagem de “radical” que voltou a ter para parte dos empresário­s. A torcida recai sobre Luiz Trabuco, do Bradesco —apesar das enormes dificuldad­es previstas para convencê-lo a topar a parada.

MEMÓRIA

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