Folha de S.Paulo

GUARDIÕES DA GALÁXIA

Diretor de ‘Star Wars - Os Últimos Jedi’ antecipa clima ‘sombrio’ e conflitos humanos em 8º episódio da saga

- DOMINGO, 10 DE DEZEMBRO DE 2017 RODRIGO SALEM

Rian Johnson passou a infância brincando com bonequinho­s de “Guerra nas Estrelas” (1977), antes mesmo de George Lucas, o criador da saga espacial, imaginar que ela se tornaria a marca mundial conhecida hoje.

Criando suas histórias no quintal da casa em Denver, no Colorado, o menino só tinha uma regra: Luke Skywalker, seu herói, sempre vencia.

“‘Star Wars’ era meu mundo. Os filmes tiveram um impacto profundo em mim. E Luke era meu preferido”, afirma o cineasta à Folha.

Décadas depois, como di- retor e roteirista de “Star Wars - Episódio 8: Os Últimos Jedi”, que estreia nesta quintafeir­a (14), Johnson tem a oportunida­de de contar novamente uma trama original com o jovem fazendeiro que se torna mestre jedi. Mas não esperem que Luke (Mark Hamill) tenha o mesmo tratamento inocente de quando Johnson era criança.

“O fato de ‘Os Últimos Jedi’ ser o segundo filme de uma trilogia exige que seja mais sombrio, pois os personagen­s precisam encarar a maior ameaça possível para que possam mudar para o capítulo final. Vai ser intenso”, adianta Johnson.

Ele admite comparaçõe­s com “O Império Contra-Ataca” (1980), segundo episódio da trilogia original, mas busca a diversão leve do capítulo seguinte, “O Retorno de Jedi” (1983). “Não queria que o longa ficasse sério demais. Minha intenção também é divertir o público e me divertir.”

Johnson foi contratado para desenvolve­r a trama iniciada em “O Despertar da Força” (2015), filme de J.J. Abrams que reapresent­ou velhos personagen­s —além de Luke, havia Han Solo (Harrison Ford), Leia Organa (Carrie Fisher) e Chewbacca (Peter Mayhew)— e trou- xenovosros­tos,comoaheroí­na relutante Rey (Daisy Ridley), o desertor das tropas imperiais Finn (John Boyega), o piloto da Resistênci­a Poe Dameron (Oscar Isaac) e o novo vilão, Kylo Ren (Adam Driver), que foi revelado ser filho de Solo e Leia.

“Quando comecei o roteiro, não listei nomes de planetas ou cenas de ação bacanas. Escrevi o que sabia sobre os protagonis­tas, quais seus desejos no contexto geral da saga e qual conflito poderia ser interessan­te”, explica o diretor.

Ele continua: “Mergulhamo­s profundame­nte nos personagen­s para nos importarmo­s ainda mais com eles”.

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A personagem Rey (Daisy Ridley) em cena do longa

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