‹ Citados negam participar de ações ‘fakes’
Twitter diz que atuação infringe as regras, e Facebook indica que fará uma ‘varredura’ antes das eleições
O empresário carioca Eduardo Trevisan, proprietário da Facemedia, nega que a empresa tenha criado perfis falsos. E também afirmou que “os serviços em campanhas eleitorais prestados pela Facemedia estão descritos e registrados pelo TSE, de forma transparente”.
O PSDB diz que a empresa foi contratada para “monitoramento e análises de movimentos e tendências em redes sociais” e que desconhece “o suposto uso de perfis falsos”.
A assessoria de Renan Filho (PMDB) diz que a empresa foi contratada para serviço de monitoramento e análise digital e que “em nenhuma hipótese houve realização de pagamento para a criação de perfis falsos”.
A coordenação da campanha de Vital do Rêgo (PMDB) diz que contratou os serviços para “divulgação regular”, “desconhecendo qualquer criação de perfis falsos por parte da empresa”.
O gabinete da deputada Laura Carneiro (PMDB) informa ter contratado a empresa para serviços de “monitoramento e de divulgação do mandato parlamentar nas mídias sociais” e que “não tem qualquer conhecimento sobre o uso antiético de perfis falsos”.
Segundo a assessoria de Eunício Oliveira (PMDB), o presidente do Senado “em nenhum momento autorizou o uso de perfis falsos em su- as campanhas eleitorais”.
O senador Renan Calheiros (PMDB) afirma, em nota, que “jamais contratou esse tipo de serviço”. O senador Eduardo Braga (PMDB) informa que “não contratou nem ouviu falar da empresa Facemedia”.
A assessoria do senador licenciado Ricardo Ferraço (PSDB) confirma que “jamais foi contratada qualquer estratégia de comunicação que não fosse legal e ética.”
OgovernadordoEspíritoSanto, Paulo Hartung (PMDB), declarou em nota que ele “rechaça qualquer informação sobre uso de perfis fakes na campanha no último pleito eleitoral”.
Em nota, Rodney Miranda (DEM) diz desconhecer a atuação da empresa.
Índio da Costa (PSD) declara que “não contratou os serviços citados”.
Felipe Peixoto (PSB) disse que suas “campanhas sempre foram pautadas pela transparência” e que repudia “mecanismos fora desses princípios”.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de Gim Argello, hoje preso da Lava Jato.
A assessoria que prestou serviços a Wallim à época da eleição no Flamengo confirma que a Facemedia foi contratada, mas para monitoramento das redes.
A J&F não quis comentar. A PVR nega que tenha feito algum pagamento para divulgação da candidatura de Aécio Neves e de produtos da JBS.
O Twitter afirmou, em nota, que “a falsa identidade é uma violação” de suas regras.
E o Facebook informou que suas políticas “não permitem perfis falsos” e indicou que pode fazer uma “varredura” antes das eleições.