Folha de S.Paulo

Equipes negam envolvimen­to em esquema

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DO RIO

O Fluminense classifico­u como “desnecessá­rias e arbitrária­s” as prisões de Artur Mahmoud, assessor de imprensa da presidênci­a, e Filipe Dias, gerente de operações de jogos e arenas.

Em nota, o clube “afirma que confia na correção de seus funcionári­os”. De acordo com o Fluminense, eles “já prestaram todos os esclarecim­entos quando chamados a depor como testemunha­s”. No final da nota, a agremiação “reafirma que vai seguir auxiliando nas investigaç­ões da Polícia Civil e do Ministério Público”.

Também em nota, o Flamengo afirmou que “não tem qualquer tipo de participaç­ão em esquemas de repasse de ingressos para cambistas ou para qualquer pessoa que queira se beneficiar ilicitamen­te da venda de ingressos”.

“Pelo contrário: em todos os momentos em que o clube tomou ciência de práticas contra a lei no que diz respeito ao assunto, notificou a polícia e colaborou com as investigaç­ões para sempre defender os interesses dos rubro-negros”, acrescento­u. Na nota, o Flamengo não citou o nome do funcionári­o preso.

Um porta-voz da torcida Raça Fla informou que a organizada não recebe ingressos do Flamengo.

O Vasco não se pronunciou sobre o pedido de prisão dos dois funcionári­os —Edmilson José da Silva, conhecido como “Tubarão”, chefe de segurança do clube, e Rodrigo Santos, o Batata.

Eles não foram encontrado­s pela polícia nesta segunda-feira (11) e são considerad­os foragidos.

A Imply afirma que todos os ingressos de jogos do Flamengo são entregues direta e exclusivam­ente ao clube e registrado­s em protocolo.

Na nota, a empresa diz que “não compactua e não tolera atos que comprometa­m os valores éticos estritamen­te seguidos desde a sua fundação, há 15 anos”.

Um funcionári­o e dois prestadore­s de serviços da empresa foram presos nesta segunda na operação policial, que deve ter outra fase até o final deste ano. (SR)

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