Folha de S.Paulo

ENTREVISTA Nunca pensei em calar a boca de quem me critica

- LUIZ COSENZO

DE SÃO PAULO

Se tem alguém que conhece bem o Grêmio que tenta o título mundial, ele é Marcelo Grohe, 30. Há 17 anos no clube, viu do banco o time jogar a Série B em 2005 e se recuperar até a conquista da Libertador­es, em novembro deste ano, com ele de titular.

Na base do clube gaúcho desde 2000, assumiu a titularida­de no segundo semestre de 2012, após Victor ir para o Atlético-MG.

Voltou para o banco no ano seguinte, após a contrataçã­o de Dida. Só recuperou a camisa 1 do time em 2014, e não largou mais.

“Eu convivo com isso [críticas] desde que subi para o profission­al”, diz Grohe.

Vivendo um bom momento e elogiado até pelo legendário goleiro da seleção inglesa Gordon Banks, Grohe, porém, não vê suas atuações como uma resposta a quem lhe criticou no passado. Pelo contrário, até agradece.

“Nunca pensei em calar a boca de quem me critica. Tem torcedores que gostam do meu trabalho e tem outros que não gostam. Eu até agradeço as críticas. Quando é uma crítica construtiv­a, a gente abaixa a cabeça e continua treinando”, afirma.

Nesta terça (12), ele volta a ser o titular do Grêmio contra o Pachuca (MEX), às 15h (de Brasília), em Al Ain, nos Emirados Árabes. Se avançar, o clube pode duelar com o poderoso Real Madrid, que enfrente o Al Jazira na semifinal, na decisão do torneio da Fifa. relaxados. Perdemos o Arthur, mas temos a volta do Michel e do Maicon. Estamos com o time praticamen­te completo e vamos dar o máximo.

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