Auditório recebe homenagem a Elza Soares
Interior do espaço no Memorial da América Latina foi destruído em incêndio causado por curto-circuito em 2013
Reabertura do espaço terá espetáculo com Jazz Sinfônica, Baby do Brasil, Sandra de Sá, Liniker e outros O auditório Simón Bolívar, espaço com 1.788 lugares
compunham a programação do espaço antes do fechamento, o Memorial pretende incluir eventos de stand-up e outros mais pop —alguns pagos, outros gratuitos, afirma Allex Colontonio, diretor de atividades culturais. “A gente tem que fazer um uso mais democrático do espaço”, diz.
“São Paulo ganha um novo espaço multiuso mais moderno e equipado com todos os recursos de conforto, segurança e acessibilidade”, afirma Irineu Ferraz, presidente do Memorial. “O objetivo é contemplar orquestras, óperas, teatros, balés, grandes espetáculos e seminários.”
Até seu fechamento em 2013, o auditório recebia em média 219 mil pessoas por ano. O presidente da Fundação pretende, no futuro, dividir a plateia B (de 779 lugares) em três auditórios menores com isolamento acústico para receber mais eventos, alguns simultaneamente.
A ideia é utilizar o espaço de outras formas e aumentar a receita do Memorial. Ainda falta dinheiro para realizar a ampliação agora.
Dois anexos que não foram atingidos pelas chamas, mas sofreram outros danos e foram fechados, ainda não têm previsão de reabertura. A partir de 2018, o Memorial vai fazer um estudo e orçamento para recuperá-los, diz Ferraz.