Após queda recorde da Selic, desafio é cortar juro de banco
PARA ECONOMISTA-CHEFE DO BTG PACTUAL, É PRECISO CRIAR AS CONDIÇÕES PARA QUE AS TAXAS DOS EMPRÉSTIMOS TAMBÉM CAIAM
DE SÃO PAULO
Após a taxa Selic atingir o seu piso histórico, a redução dos juros cobrados nos empréstimos bancários é o próximo desafio na economia.
Quem diz isso é Eduardo Loyo, 51, sócio e economistachefe do banco BTG Pactual.
Em entrevista à Folha ,o ex-diretor do Banco Central diz que a reforma da Previdência deve continuar dominando a agenda econômica e sugere que, se os congressistas temem as eleições, a votação pode ser deixada para os meses finais de 2018.
Para Loyo, o próximo governo deve mirar mudanças na dinâmica de gastos com salários, mas observa: não vale apoiar qualquer candidato, mesmo que abrace a agenda considerada correta. são mais difíceis. Vamos ter que olhar para programas que tenham perdido seu objeto, como o abono salarial. Acredito que seria razoável redirecionar parte dos recursos para outro programa mais focalizado em redução de desigualdade e pobreza. de ter sucesso. Mas meu palpite é que o quadro não vai se definir muito rápido. Vamos continuar durante muitos meses meio sem saber sequer quem são os cavalos no páreo. Qual é a agenda econômica dos sonhos para o sr.?
ingressou no então UBS Pactual em 2007 e tornou-se sócio do agora BTG Pactual em 2009; foi diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central
Cargo:
economistachefe do BTG Pactual