Ex-Teatro do Jóquei. Saudades de nomes simples como Teatro da Praia ou Teatro de Bolso.
OITO NO MAM
O Museu de Arte Moderna está agitado neste fim de ano, com oito exposições.
Acabam de estrear: “O Ritmo do Espaço”, com obras do japonês naturalizado brasileiro Yutaka Toyota; a instalação “Blind Gallery”, assinada pelo britânico Christopher Page; uma individual do italiano Lucio Salvatore; e esculturas em madeira de Zanini de Zanine.
Seguem em cartaz: “Alucinações à Beira-Mar”, com obras da coleção de Gilberto Chateaubriand; telas de Pollock, que podem ser vistas em “Estados da Abstração no Pós-Guerra”; e as mostrashomenagens ao crítico inglês Guy Bret e aos 25 anos de carreira do artista carioca José Bechara. POLVO NO CANASTRA
Que mistério tem o Canastra? É um boteco de apenas uma porta, que fica na esquina das ruas Barão da Torres e Jangadeiros, em Ipanema, quase ao pé da favela PavãoPavãozinho. Será o vinho branco gelado? Ou a ostra com limão? O polvo com cebola?
Os três sócios são franceses. E o certo é que o lugar à noite vive lotado, com mesas nas calçadas, uma versão do Baixo Gávea mais descontraída, com muita gente conversando em pé e azarando.
Outro dia ali se passou uma cena digna da geral do antigo Maracanã: um saco cheio de xixi foi jogado do alto de um prédio em cima dos frequentadores. Calma, cara.