Clube acaba com plano para organizadas
O Flamengo anunciou o fim do plano de sócio-torcedor corporativo, que abrigava principalmente integrantes de torcidas organizadas.
A decisão foi anunciada na noite deste domingo (17) e foi resposta ao tumulto e cenas de violência no Maracanã antes da decisão da Copa SulAmericana, contra o Independiente (ARG), na última quarta (13) à noite.
“As organizações filiadas infringiram o Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público e os Termos de Serviço do contrato com o clube”, diz a nota emitida pelo Flamengo.
DE SÃO PAULO
Na zona do rebaixamento do Campeonato Francês, o volante Thiago Maia, do Lille, poderia estar na briga pelo título na Espanha com o Atlético de Madri. Mas uma promessa não cumprida pelo Santos o fez ficar sem o futebol espanhol e também sem R$ 15 milhões na conta.
Em 2015, Maia assinou um pré-contrato com o Atlético, mas abriu mão da transferência após o Santos lhe prometer 30% de uma futura venda caso ficasse. Dois anos depois, quando o Santos fechou a negociação para vendê-lo ao Lille não pagou o que teria acertado.
A queixa foi feita à Folha por Vanderi Maia, tio de Thiago Maia e um dos intermediários da transação. O volante foi vendido ao Lille por 14 milhões de euros (R$ 51 milhões) em junho de 2017.
Do montante, cerca de R$ 15 milhões deveriam ter sido repassados ao jogador, reclama Maia. Mas seis meses se passaram após a transferência e o volante ainda espera pelo dinheiro.
“Agora, vamos tentar conversar com o novo presidente (José Carlos Peres) ou resolver pelas vias judiciais”, prometeu Vanderi Maia.
Em 2015, ainda aos 18 anos, Thiago Maia era uma das principais revelações do Santos quando assinou pré-contrato com o Atlético de Madri. Ele deixaria o Santos de graça. O volante só voltou atrás e ficou na Vila Belmiro após a promessa de receber os 30% de uma transação futura.
Modesto Roma Júnior, presidente do Santos até 31 de dezembro deste ano, respondeu que “desconhece as afirmações dos empresários”.
Eleito no último dia 9 para mandato de três anos, José Carlos Peres lamentou: “Esse dinheiro aí provavelmente é dívida. É o que estamos levantando. Vai ter muita coisa pela frente”.
Em 2016, Thiago Maia foi titular do time campeão olímpico pela seleção brasileira nos Jogos do Rio.