Parece certo para ele.
Com a popularidade de Donald Trump variando entre 33% e 37% na leva mais recente de pesquisas (Gallup, CNN, Monmouth e Quinnipiac) e só 18% dos entrevistados no levantamento do “Wall Street Journal” certos de que votarão nele em 2020, a arena para democratas dispostos a disputar a Casa Branca parece grande e aberta.
A um ano do início extraoficial da corrida presidencial, o “Post” fez um ranking de 15 possíveis candidatos da oposição, pela ordem de chance de representar o partido 15. Dwayne Johnson, ator The Rock falou, na última semana, que considera seriamente a possibilidade de se candidatar. Sim, ele tende a dizer coisas assim quando promove um filme, e parece ridículo um ex-lutador profissional como candidato sério (nem se sabe por qual partido). Mas na era Trump não dá para descartar essas coisas. No mínimo, Johnson é um comunicador talentoso. 14. Terry McAuliffe, governador da Virgínia McAuliffe deixa o governo em janeiro bem cotado, e parece interessado na ideia de candidatar-se a um cargo que, no passado, tentou conquistar para outras pessoas.
No momento, ele sente a repercussão positiva do bom desempenho do partido nas Legislativas da Virginia neste ano. A proximidade com os Clinton, porém, faz com que ele não represente o novo. 13. Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks Schultz aperfeiçoou a arte de falar como candidato ao passo que nega a intenção de se envolver em política: “Acho que o país precisa, sob muitos aspectos, de uma transformação moral, cultural e econômica”. Ou: “Se pensarmos no país hoje, e não estou falando em política, acho que é preciso ser mais empático”. Ele não está falando de política. Claro. 12. Deval Patrick, ex-governador de Massachusetts Patrick geralmente dá poucos sinais de que possa se candidatar, embora a equipe do ex-presidente Barack Obama aparentemente o incentive a isso. Mas ele foi ao Alabama neste mês fazer campanha pelo democrata Doug Jones, o que já indica algo. 11. Oprah Winfrey, apresentadora Oprah é uma comunicadora ainda mais hábil que Johnson e alguém de quem ainda mais gente parece gostar. Ela tem sido evasiva em relação à candidatura, mas dá a impressão de sentir-se tentada. 1o. Andrew Cuomo, governador de Nova York Se o debate sobre assédio sexual fez alguns avançarem na lista, Cuomo recuou. Indagado sobre alegações a respeito de um ex-assessor, ele respondeu que o problema “não é do governo, é da sociedade”. O noticiário atual nos mostra que os políticos não deveriam minimizar o tema. 9. Sherrod Brown, senador de Ohio Da lista, Sherrod é quem oferece o conjunto mais completo de política progressista, populismo, atratividade para a classe operária e ter por trás um Estado indeciso importantíssimo —coisas que não devem ser desprezadas. 8. Jerry Brown, governador da Califórnia Prestes a completar 80 anos, Brown é beneficiado pelo fato de seu Estado, dono do maior contingente de delegados que escolhem o candidato do partido, ter adiantado sua primária eleitoral para março, quando a disputa ainda está aberta. 7. Chris Murphy, senador do Connecticut Indagado se iria se candidatar, Murphy disse: “Não sou candidato a presidente, sou candidato à reeleição ao Senado”. É o que costumam dizer os políticos quando precisam garantir sua reeleição antes de mais nada. 6. Cory Booker, senador de Nova Jersey Booker afirmou ao site especializado Politico que seria irresponsabilidade alguém dizer, faltando tanto tempo, se vai se candidatar a presidente em 2020. Mas o momento 5. Kamala D. Harris, senadora da Califórnia Harris, que se destacou na defesa de um sistema de saúde universal, voltou a ganhar atenção ao pedir, na semana passada, que Trump renunciasse à Presidência. Se a primária democrata é uma corrida para a esquerda, a senadora parece determinada a não ser ultrapassada. 4. Kirsten Gillibrand, senadora de Nova York Gillibrand também pediu a Trump que renunciasse, e em resposta o presidente disse que ela faria “qualquer coisa” para conseguir doações de campanha —o que muitos interpretaram como sexualmente sugestivo. Seria difícil imaginar algo que pudesse ajudar mais a catapultar Gillibrand para uma candidatura. Ela já criticou, ainda, o comportamento dos correligionários Bill Clinton e Al Franken, acusado de assédio. 3. Elizabeth Warren, Senadora de Massachusetts Se candidata, Warren lideraria a lista. Mas é difícil que ela tope competir com Bernie Sanders. Além do mais, ela não tem se esforçado na eleição de outros democratas nem em falar com a mídia. 2. Joe Biden, Ex-vice-presidente A onda de acusações de assédio sexual voltou a chamar a atenção para o modo como Biden lidou com a confirmação do juiz Clarence Thomasquando ele presidia a Comissão do Judiciário no Senado e o juiz era acusado de agressão sexual. Se o partido continuar a fazer desta uma questão de peso, o nome de Biden sofrerá escrutínio. 1. Bernie Sanders, senador do Vermont Sanders, 76, parece se esforçar para superar as falhas que dificultaram sua candidatura em 2016, sobretudo a falta de familiaridade com a política externa e falta de sintonia com grupos pró-democratas poderosos. Ele tampouco combate especulações de candidatura. A idade, porém, pesa contra.