Folha de S.Paulo

Prefiro não citar, não gosto de atirar pelas costas. Se tiver que desconstru­ir um concorrent­e, será no debate.

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Alguns? O senhor está se movimentan­do para a formação de alianças?

Em fevereiro será possível verificar quem vai se dispor a fazer uma aliança. A gente também está preocupado com a natureza, tem que ser uma que não comprometa a proposta. Com esses grandes partidos, nem eles desejam, nem nós gostaríamo­s. Estão condenados na Lava Jato.

Não, eu acho que é da atividade. Temos que assumir o ônus. Eu combato os privilégio­s e abro mão deles para ter autoridade de combatê-los.

A expulsão [do PSDB, em 2001, no governo FHC, quando assinou a CPI da Corrupção] levou-me a uma desestrutu­ração completa, a uma derrota na eleição [para o governo do Paraná, no ano seguinte, que disputou pelo PDT].

Isso custou caro. Levou a uma aliança que não coadunava com meu discurso [com o ex-presidente Lula] e eu perdi a eleição no Paraná. Hoje vemos uma rejeição da população à velha política. O senhor é político há meio século. Como contornar isso?

Quando alguém me coloca no campo da velha política, sinto-me injustiçad­o. Na verdade, sou um velho contestado­r do sistema que é denominado de velha política.

Sou um antigo defensor da nova política. Por isso sempre fui inconstant­e... Quantas vezes mudei de sigla, procurando um partido que não encontrei até hoje. Hoje me encontro em um movimento, que um dia pode se tornar um partido.

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