PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Embraer e Boeing É curiosa a discussão a respeito da compra da Embraer pela Boeing (“Proposta da Boeing inclui divisão militar da Embraer”, “Mercado”, 2/1). Seria interessante fazer uma contraproposta para a Embraer comprar a Boeing contendo as mesmas salvaguardas que a Boeing daria. Será que os Estados Unidos aceitariam?
CLAUDIO A. OLLER DO NASCIMENTO
Manutenção de empregos é um argumento enfatizado em defesa de propostas polêmicas, como a da Boeing para associarse à Embraer. Tal discurso contrasta com a omissão das autoridades em relação a desemprego decorrente da automação de serviços. Se a preocupação de preservar o emprego for genuína –e não só um argumento para alcançar um objetivo—, espera-se que sejam planejadas medidas extensivas aos vários segmentos de trabalhadores.
PATRICIA PORTO DA SILVA
São Paulo na virada Nabil Bonduki se engana quando diz que “cerca de 40% da população saiu, mas 13 milhões, sobretudo os mais pobres, não tiveram a mesma sorte e ficaram na Pauliceia vazia” (“Virada do Ano em São Paulo”, “Opinião”, 2/1). Na verdade, sorte teve quem, como eu, ficou. Pudemos aproveitar tudo o que São Paulo tem de melhor sem estresse e congestionamentos.
GILBERTO ASSAD
Índia A atenção da Embaixada da Índia foi atraída para o texto “Aos 70, Índia vê crescer o risco nacionalista” (“Mundo”, 28/12). O artigo é seletivo, desequilibrado e malicioso em seu conteúdo. Ele engana seus leitores por sensacionalizar e exagerar um exemplo esporádico de violência contra uma comunidade particular fazendo generalizações grosseiras e conclusões erradas. O governo e o povo da Índia estão muito preocupados com o desenvolvimento de todas as comunidades e respeitam a diversidade religiosa, linguística, étnica e cultural no país onde todos os cidadãos são iguais.
ABHAY KUMAR,
RESPOSTA DA JORNALISTA PATRÍCIA CAMPOS
As fontes consultadas na reportagem são analistas indianos apartidários, de centros de estudos e universidades renomadas, autores de artigos na respeitada revista “Foreign Affairs”, entre outras.
MELLO -
Ranking Folha Em 2014, a Fifa reconheceu o título da Copa Rio como o primeiro título do Campeonato Mundial de Clubes e o Palmeiras subiu no Ranking Folha. De lá até hoje nada mudou. Dizer que a Fifa reconheceu as Copas Intercontinentais como títulos mundiais nada tem a ver com o episódio de 2014 (“Copa Rio de 1951 deixa de contar pontos”, “Esporte”, 31/12). Enquanto a Fifa não revogar, oficialmente, o que escreveu em 2014 a Folha deveria ter o cuidado de não desdizer.
VITTORIO ALESSANDRO E. PESCOSOLIDO,