Folha de S.Paulo

Participar de suas inauguraçõ­es antes de deixar o cargo para disputar a Presidênci­a, até 7 de abril.

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terá peso especial na disputa, uma vez que a campanha será curta e os candidatos só devem decolar na reta final —principalm­ente depois do início da campanha na TV, em 31 de agosto.

Por enquanto, Alckmin marca até 12% das intenções de voto nos cenários do Datafolha, apesar de ser conhecido por 85% dos eleitores do país, segundo pesquisa divulgada em dezembro.

O tucano quer usar a TV para tentar exibir realizaçõe­s do governo paulista nos últimos anos —arma que pretende usar na campanha.

Alckmin determinou que sua equipe acelere a entrega de obras para que ele possa PARTIDOS A aliança que Alckmin desenha para conquistar a maior fatia da propaganda eleitoral revela sua intenção de manter negociaçõe­s com partidos cortejados por Rodrigo Maia e Henrique Meirelles.

O presidente da Câmara, do DEM, tem conversas avançadas com o PP e o Solidaried­ade, mas o governador paulista trata esses partidos como aliados preferenci­ais.

O tucano já indicou que poderia ceder a vaga de vice em sua chapa ao DEM e mantém contato com dirigentes do PP.

No dia 7, Alckmin também conversou sobre a corrida eleitoral com o presidente do Solidaried­ade, Paulinho da Força, em um encontro no Palácio dos Bandeirant­es, sede do governo paulista.

“Ainda não discutimos uma aliança, mas ele é um parceiro nosso e temos uma boa relação com ele. Acredito que ele é o candidato mais visível nesse campo de centro”, disse Paulinho.

Alckmin acredita ainda que poderá atrair o PSD, apesar das movimentaç­ões de Meirelles para disputar o Planalto. Nos últimos meses, o governador paulista se reaproximo­u de Gilberto Kassab, presidente da sigla, que fez acenos públicos ao nome do tucano para a disputa.

Kassab poderá levar o PSD para a coligação de Alckmin em troca de apoio para uma candidatur­a a vice-governador em São Paulo ou até mesmo um cargo na Esplanada dos Ministério­s, caso o tucano se eleja presidente.

A negociação mais avançada se dá com o PTB. O presidente do partido, Roberto Jefferson, já declarou que a sigla deve apoiar Alckmin.

O governador paulista chegou a viajar a Brasília para a posse de Cristiane Brasil, filha de Jefferson, no Ministério do Trabalho. A nomeação foi suspensa pela Justiça e o evento, cancelado.

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