A Tunísia promulgou sua primeira constituição demo-
vel aumento do custo de vida, com inflação que supera 6% ao mês, o recém-criado movimento social Fech Nestannew (Pelo que esperamos?, em português) liderou uma mobilização contra a Lei de Finanças de 2018.
Elaborada pelo governo do premiê Youssef Chahed, a legislação pretende implantar a austeridade no gasto público e aumentar impostos para cumprir as condições do empréstimo de R$ 9,38 bilhões concedido em 2016 pelo Fundo Monetário Internacional.
As autoridades responderam os protestos, que descrevem como vandalismo, com uma forte repressão.
Na quarta (10), forças do Exército ocuparam as ruas para controlar os confrontos entre manifestantes e policiais, que resultaram em quase 800 detenções. Entre os detidos estão ativistas acusados de desordem pública e três integrantes da Frente Popular, única sigla de oposição de esquerda no Parlamento controlado pela coalizão do partido laico Nidá Tunísia e do islamista Ennahda (“renascimento”, em árabe).
No sábado (13), o governo fez o primeiro aceno aos manifestantes ao prometer um aumento de R$ 218 milhões na verba para as famílias pobres.
A Anistia Internacional pe- diu ao governo o fim da força excessiva e da intimidação aos manifestantes, ao mesmo tempo em que denunciou a controvertida morte de Khomsi el-Yerfeni na cidade de Tebourba.
A versão oficial diz que ele foi asfixiado por gás lacrimogêneo, enquanto testemunhas e familiares afirmam que ele foi atropelado por um carro de polícia durante os protestos da última segunda (8).
“Violência, roubos e vandalismo também aconteceram em 2011. Cada vez que há protestos, há pessoas que se aproveitam da situação, mas sabemos que a maioria dos confrontos são provocados por infiltrados pagos para desacreditar os manifestantes, que na maioria são pacíficos”, afirma a ativista e escritora Lina Ben Mhenn, que critica a falta de avanços no país depois da saída de Ben Ali.
“A corrupção avança a cada dia e, em lugar de lutar contra isso, o governo aprovou a Lei da Reconciliação em 2014, que garante a impunidade aos políticos corruptos”, diz Ben Mhenn, citando medida que anistiou 1.750 funcionários do regime do ex-ditador. CONSTITUIÇÃO noite de sábado (13).
“Foi um milagre”, afirmou outro passageiro, Yuksel Gordu. “Podíamos ter queimado, podíamos ter explodido ou podíamos ter caído no mar.”
O governador de Trabzon, Yucel Yavuz, disse que os passageiros foram retirados da aeronave em segurança e alguns foram encaminhados a hospitais por precaução.
Em comunicado, a Pegasus Airlines disse que o Boeing 737-800 “teve um incidente de saída de pista” no pouso, mas que os 162 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes não se feriram. crática em 2014 e nos dois partidos que controlam a atual gestão há figuras que trabalharam em governos autoritários anteriores.
É o caso do atual presidente Béji Caid Essebsi, que foi ministro de Defesa e de Relações Exteriores durante o regime autoritário de Habib Bourguiba, antecessor de Ben Ali.
Os políticos têm priorizado sua permanência no poder, sem um real interesse em promover a transição democrá-