Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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ROBERTO PELLIM,

Não deixa de impression­ar o montante que seria obtido caso o Brasil adotasse um amplo programa de privatizaç­ões. É importante lembrar, contudo, que tal montante fica incrivelme­nte pequeno quando comparado àquele que o conjunto dos maiores devedores inscritos na dívida ativa da União tem a pagar. Febre amarela A volta da febre amarela não deveria ser tratada como novidade pela população e autoridade­s de São Paulo (“Entenda causas e como se proteger da febre amarela”, “Cotidiano”, 14/1). Isso só ocorre por desleixo das autoridade­s. Aqui, as filas para tomar a vacina são quilométri­cas e demoradas, porém valeria a pena antecipar a campanha de vacinação. Até lá muita coisa pode acontecer.

TURÍBIO LIBERATTO

Tributação As ONGs não têm medo de ser fiscalizad­as. A situação de equilíbrio degringola quando a fiscalizaç­ão exige o que não poderia, descumprin­do a Constituiç­ão. Basta à Receita Federal separar o joio do trigo, legalmente. Remunerar dirigentes de ONGs nunca foi desvio de dinheiro público e tais entidades não pagam tributos sobre aplicações financeira­s, como equivocada­mente consta da matéria (“União cobra R$ 14,4 bi de igrejas, clubes e entidades assistenci­ais”, “Mercado”, 15/1).

JOSENIR TEIXEIRA,

#MeToo

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