PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Privatização A Sabesp não será privatizada, como publicou a Folha neste domingo (14) na reportagem “Privatização de 168 estatais poderia render até R$ 500 bi” (“Mercado”, 14/1). Uma das premissas da reorganização societária da Sabesp é que o controle sobre a Companhia continue nas mãos do Estado. Será criada uma holding para investimento em saneamento, que terá o controle sobre a Sabesp e cuja maioria das ações votantes ficará na mão do Governo de São Paulo.
ROBERTO PELLIM,
Não deixa de impressionar o montante que seria obtido caso o Brasil adotasse um amplo programa de privatizações. É importante lembrar, contudo, que tal montante fica incrivelmente pequeno quando comparado àquele que o conjunto dos maiores devedores inscritos na dívida ativa da União tem a pagar. Febre amarela A volta da febre amarela não deveria ser tratada como novidade pela população e autoridades de São Paulo (“Entenda causas e como se proteger da febre amarela”, “Cotidiano”, 14/1). Isso só ocorre por desleixo das autoridades. Aqui, as filas para tomar a vacina são quilométricas e demoradas, porém valeria a pena antecipar a campanha de vacinação. Até lá muita coisa pode acontecer.
TURÍBIO LIBERATTO
Tributação As ONGs não têm medo de ser fiscalizadas. A situação de equilíbrio degringola quando a fiscalização exige o que não poderia, descumprindo a Constituição. Basta à Receita Federal separar o joio do trigo, legalmente. Remunerar dirigentes de ONGs nunca foi desvio de dinheiro público e tais entidades não pagam tributos sobre aplicações financeiras, como equivocadamente consta da matéria (“União cobra R$ 14,4 bi de igrejas, clubes e entidades assistenciais”, “Mercado”, 15/1).
JOSENIR TEIXEIRA,
#MeToo