Economia ganhou força em novembro, mostra índice do BC
em novembro surpreendeu economistas, com a disseminação do crescimento por setores diversos, como varejo, serviços e indústria.
Apesar de o bom resultado do comércio ter sido influenciado pela Black Friday, a avaliação é que as promoções não foram o único impulso.
“A tônica ao longo do trimestre é de tudo um pouco mais forte do que era previsto inicialmente”, diz Silvia Silvia Matos, coordenadora do boletim Macro, do Ibre/FGV.
Para 2018, a expectativa é de crescimento —analistas entrevistados para o boletim Focus, do BC, apostam em alta do PIB de 2,7%.
“O primeiro semestre vai ser bom, porque vamos sentir os efeitos da redução de juros. Tirando algum choque externo, ou eventual turbulência externa, o crescimento estará garantido”, aponta Matos.
O cenário nebuloso para as eleições neste ano, entretanto, pode atrapalhar a economia. “As empresas seguram os investimentos, esperando um cenário um pouco mais claro”, lembra Xavier.
O governo do presidente Michel Temer pediu na Justiça a derrubada de liminar contra a medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras.
A Justiça Federal em Pernambuco suspendeu na semana passada um mecanismo da MP 814, de 2017, que cancelava vetos à desestatização de Eletrobras e suas subsidiárias. A medida provisória permitiria ao governo a contratação de estudos necessários ao negócio.
Autoridades já haviam adiantado que o governo iria recorrer e que a contratação dos estudos seria fundamental para evitar riscos de o plano de privatização não ser concluído ainda em 2018, como planeja o Planalto.
Como o Orçamento para este ano já prevê uma arrecadação de R$ 12,2 bilhões associada à privatização da elétrica, a AGU (AdvocaciaGeral da União) alegou que a liminar foi concedida “sem refletir sobre os efeitos danosos de sua decisão, que colidem com o interesse público de minimizar o deficit nas contas públicas”.
“O objetivo da MP é tão somente permitir a elaboração de estudos sobre a situação econômica e financeira da