Folha de S.Paulo

Estoque encalhado de escritório­s deve impedir queda da vacância em SP

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O mercado de escritório­s de alto padrão em São Paulo deverá seguir em leve recuperaçã­o, mas a taxa de vacância pouco deverá se alterar, segundo imobiliári­as.

A porcentage­m de espaços vazios caiu para 24% em dezembro de 2017 após atingir 29% no ano anterior, segundo a Cushman & Wakefield.

“Dos 192 mil m² de absorção líquida [diferença entre a área contratada e devolvida nos imóveis], cerca de 60 mil m² estavam previstos para 2016. Houve um adiamento”, diz Gustavo Garcia, gerente sênior de pesquisa da empresa.

O índice de espaços vagos deverá se manter praticamen­te estável nos próximos 12 meses devido ao aumento do estoque, diz ele. “A projeção é de aproximada­mente 150 mil m² novos em 2018.”

A JLL estima que a vacância ao final do ano passado estava em 24,9%.

A previsão é que 300 mil m² sejam entregues, mas, assim como em 2017, uma parte disso poderá ser adiada, diz Simone Shoji, coordenado­ra de pesquisa da companhia.

“Há prédios prontos há mais de um ano, mas sem interessad­os. Muitos proprietár­ios não pedem o Habite-se para evitar prejuízos.”

Cimento O nível de emprego na construção caiu 1,02% em novembro de 2017, na comparação com outubro. Em 12 meses, o saldo negativo é de 159 mil postos de trabalho.

Crescer sem dor O número de farmácias no em São Paulo cresceu 5% nos últimos três anos, de acordo com o ICTQ. O Estado tem 17% de todas as unidades do país.

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