PAINEL DO LEITOR
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CARLOS GRAIEB,
Acredito que os defensores da privatização do Metrô tenham como paradigma a “qualidade” do transporte por ônibus na capital (“Concessão deve fugir de ideologia, diz especialista”, “Cotidiano”, 19/1). O serviço funciona sob concessão à iniciativa privada. No caso do Metrô, obras que custaram bilhões ao Estado serão cedidas mediante outorga quase simbólica?
CAETANO BRUGNARO
Febre amarela Colunistas Roberto Jefferson fez a parte fácil ao propor a extinção da JT (“Extinguir a Justiça do Trabalho?” de Hélio Schwartsman, “Opinião”, 19/1). Mas riscou longe da parte difícil, de garantir que não haverá resultados ainda piores. É fato que o Judiciário se mostra pouco eficiente e que encontrar respostas para seu sistema é imprescindível, entretanto, elas não estão na permissividade das regras ou na extinção da JT.
GUILHERME RABELO
Tem quem diga que Trump pensa como uma criança de oito anos. Dou total razão para Ruy Castro (“Quisera Trump”, “Opinião”, 19/1). Seria mais prudente e honesto respeitar a inteligência de crianças que mesmo antes dos oito já revelavam talento incomum. E também a pureza delas, tão bem retratada no poema de Casimiro de Abreu: “Oh! Que saudades que tenho/ da aurora da minha vida/ da minha infância querida/ que os anos não trazem mais!”
HUMBERTO MENDES