O farmacêutico no dia a dia
O ANTIGO e importante espaço das farmácias no interior do Estado e na periferia das capitais está sendo resgatado pelos órgãos que os representam.
No Dia do Farmacêutico, comemorado neste sábado (20), o CFF (Conselho Federal de Farmácia) desenvolve campanha visando prevenir erros no uso de medicamentos pela população.
O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo comemorou a data na sexta (19), na capital, com a realização do 18º Encontro Paulista de Farmacêuticos.
Segundo o CFF, a obrigação de as farmácias e drogarias contarem obrigatoriamente com a presença do farmacêutico em todo o período de sua atividade faculta a esses profissionais promover orientação adequada aos pacientes.
O foco do tema da campanha é: “Não procure informações sobre medicamentos em qualquer lugar. Sempre que precisar, consulte um farmacêutico”.
Como parte da campanha para a utilização correta dos remédios, foi instalada a ação intitulada Farmacêuticos Fakes, sobre a postagem nas redes sociais de pedidos de informação sobre medicamentos.
O resultado deverá ser divulgado, mas o conselho federal antecipa que esse estudo deverá mostrar “a enorme quantidade de dicas dadas por amigos e familiares pelas redes sociais e a importância de evitar a automedicação”.
O farmacêutico pode orientar o paciente para o remédio ser tomado na dose, frequência, via de administração e horário corretos, além de identificar interações inadequadas das drogas. Insetos que têm ferrão, como as abelhas, ao ferroar, injetam veneno, que acaba caindo na circulação e pode levar a alergias graves dependendo da pessoa. Já os insetos que picam, como pernilongos e muriçocas, costumam ser menos perigosos, apesar de desconfortáveis. No caso dos insetos com veneno, o principal risco é a anafilaxia. “Esse tipo de reação violenta geralmente se manifesta em questão de minutos, às vezes até imediatamente após a ferroada”, afirma Elaine Gagete da Silva, coordenadora do grupo de anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Por conta do veneno, reações locais, como a mão inchada, são normais e não costumam representar risco. Contudo, se um membro inteiro —como todo o braço— ficar inchado, vermelho e dolorido, existe um risco de, em uma ferroada futura, a pessoa desenvolver anafilaxia.