Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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ADAILTON LUCIANO DOS SANTOS

A esquerda precisa se reinventar (“O julgamento”, de Celso Rocha de Barros, “Mundo”, 22/1). Se os que vestem a camisa da seleção brasileira para reclamar “moralidade” fossem para o jogo limpo das eleições, seria um novo 7 x 1.

PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA

Eis o grande problema da Lava Jato: não consegue atingir (e punir) os que possuem foro privilegia­do (“O julgamento”, de Celso Rocha de Barros,“Mundo”, 22/1). Por isso, é importante que a população não reeleja os incriminad­os privilegia­dos, para que sejam punidos nas urnas e na Justiça.

LUIZ MARCELO ZERBINI PEREIRA

Mudança na Justiça O Brasil torce para que floresça esse Judiciário que quer ver o país melhor e livre de corrupção, a exemplo do juiz Sergio Moro (“Nova vara em Brasília vai agilizar ações contra Lula”, “Poder”, 22/1). E deixe esse Judiciário arcaico e atrasado para trás, a exemplo do ministro Gilmar Mendes. E que os políticos finalmente paguem por seus crimes, para que tenhamos a convicção de que o crime não compensa.

LUIS FERNANDO P. RIBEIRO

Ótima medida, mas o Judiciário depende das provas produzidas pela polícia, que deveria ter uma estrutura especial e eficiente de combate à corrupção.

EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

Reforma da Previdênci­a O artigo de Edson Franco (“As razões da reforma inadiável”, “Tendências / Debates”, 22/1) escancara uma triste realidade. O ideal seria que todas as discussões fossem intelectua­lmente honestas e partidária­s, consideran­do-se, sim, as linhas ideológica­s. Mas, infelizmen­te, a desonestid­ade material dos políticos e dos partidos se sobrepõe a qualquer arremedo de ideologia.

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