Folha de S.Paulo

Queda percentual (9,1%). Em relação ao terceiro trimestre, houve alta de 1,4%.

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Último dos grandes bancos privados a divulgar balanço, o Itaú Unibanco viu seu lucro líquido crescer 12,3% em 2017, para R$ 24,879 bilhões, com impulso da receita com prestação de serviços, de acordo com resultado divulgado na noite desta segunda (5).

No quarto trimestre, o lucro ficou praticamen­te estável, com leve alta de 0,4%, para R$ 6,280 bilhões.

O resultado anual foi impulsiona­do pelos ganhos com serviços, que cresceram 6,2% em 2017. As receitas totais cresceram 5,2%, para R$ 39,142 bilhões. As despesas ficaram praticamen­te estáveis no ano, com alta de 0,3%, para R$ 46,745 bilhões.

A carteira de empréstimo­s do banco no Brasil caiu 3,2% na comparação com o quarto trimestre de 2016, para R$ 448,1 bilhões. No segmento pessoas físicas, a maior queda foi registrada pelo crédito para compra de veículos, que recuou 8,4%.

Já os empréstimo­s pessoais diminuíram 3,8%. Mas o banco viu crescer a linha de cartão de crédito (6,8%) e crédito imobiliári­o (1,4%).

Na comparação trimestral, houve cresciment­o de 1,9%, amparado pelo avanço de cartão de crédito (10,3%) e pela retomada do crédito para veículos, que avançou 1,4%.

Para empresas, os empréstimo­s recuaram 6,7% ante o quarto trimestre de 2016. O segmento grandes companhias, o de maior peso entre pessoas jurídicas, teve a maior INADIMPLÊN­CIA A inadimplên­cia recuou para 3,7% no ano passado —estava em 4,2% no final de 2016. Com isso, o maior banco privado do país reduziu as despesas para calote de clientes. A queda foi de 27,1% em 2017, para R$ 19,06 bilhões.

No quarto trimestre, contudo, essa reserva cresceu 3,7%, para R$ 4,44 bilhões.

A queda da taxa básica de juros também impactou o resultado do Itaú. A margem financeira com clientes, ganho do banco sobretudo com empréstimo­s, recuou 4,7% no ano, para R$ 62,034 bilhões. A Selic caiu de 13,75% para 7% no período. (DB)

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