Nesta quinta pela Colômbia, que recebeu em 2017 mais de 400 mil venezuelanos.
INCÊNDIO CRIMINOSO A comitiva federal chegou horas depois de um homem atear fogo em uma casa onde moravam 13 imigrantes. Um casal e a filha de quatro anos ficaram feridos —a menina teve 25% do corpo queimado.
Os agentes ainda buscam quem seria o responsável pelo crime. Este é o segundo incêndio em uma casa que abriga venezuelanos na cidade nesta semana.
Com 330 mil habitantes, Boa Vista abriga a maior parte dos 40 mil cidadãos do país vizinho que migraram para Roraima desde 2016.
O plenário do Senado brasileiro aprovou nesta quinta-feira (8) a adesão ao Tratado sobre o Comércio de Armas (TCA), que agora segue para a promulgação do presidente Michel Temer.
A aprovação ocorre quatro anos e meio depois de o Brasil ter assinado o tratado, em junho de 2013, tendo sido um dos primeiros países a fazê-lo.
O tratado regulamenta o comércio internacional de armas, incluindo tanques, aviões, helicópteros e navios, e proíbe a transferência de armas e munições para países onde as peças serão usadas para facilitar crimes contra a humanidade.
A adesão brasileira ao TCA foi marcada por uma lenta tramitação. Assinado ainda no primeiro governo Dilma Rousseff, o texto ficou por 525 dias com o Executivo e chegou à Câmara em dezembro de 2015. No Legislativo, foram mais de dois anos de discussões.
A ratificação do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, por exemplo, passou por Câmara e Senado em menos de três meses.
O Brasil será o 90º país a ratificar o tratado, que entrou em vigor em dezembro de 2014, quando atingiu a marca de 50 ratificações.
Organizações de defesa dos direitos humanos avaliam que o Tratado sobre o Comércio de Armas permite a certificação de que o país é um exportador responsável. Vendedores relevantes como Áustria, Alemanha e Itália já validaram o TCA.
Críticos do tratado, no entanto, argumentam que grandes compradores de armas, como China e Rússia, nem sequer o firmaram.
Os Estados Unidos, maior fabricante de armas do mundo, assinaram sob o governo de Barack Obama, mas não ratificaram. Na administração Donald Trump, próxima do lobby pró-armas, a validação se tornou mais improvável.