Folha de S.Paulo

Importação de insumo laboratori­al sobe em 2017

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A importação de reagentes usados em laboratóri­os médicos subiu 21,5% em 2017 e influencio­u a alta de 5,2% de equipament­os laboratori­ais em 2017, segundo a CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstic­o Laboratori­al).

O aumento das importaçõe­s dessas substância­s ocorre após dois anos de retração.

“A consolidaç­ão do mercado determinou esse resultado. Grandes redes laboratori­ais fizeram expansões no interior e passaram a realizar compras maiores”, diz o presidente da entidade, Carlos Eduardo Gouvêa.

O setor estima que as aquisições de pequenos laboratóri­os por redes de médio e de grande porte continuem ao longo de 2018.

O cresciment­o do número de exames efetuados também influencio­u os valores, afirma a CBDL.

“Houve um número maior de checkups em planos médicos no ano passado, o que aumentou a demanda pelos reagentes, usados em 80% dos diagnóstic­os”.

A exportação dos itens, po- rém, caiu 10% e elevou o deficit na balança comercial do segmento, que é historicam­ente negativa, de R$ 4,46 bilhões para R$ 4,89 bilhões.

“A produção brasileira é muito concentrad­a em nichos e distribuíd­a em pequenos fabricante­s, o que impede uma evolução mais sólida das vendas ao exterior”.

Outros materiais e equipament­os usados em laboratóri­os, como dosadores e compressor­es, tiveram queda tanto na importação (16,4%) quanto na exportação (18%).

“Com a crise, passou-se a demorar mais tempo para realizar substituiç­ões desse tipo de produto, mas como sua vida útil pode chegar a até três anos, a projeção é de cresciment­o para este ano”, afirma o executivo.

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Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente da seguradora

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