MARGOT ROBBIE, 27
Margot Robbie adorou o roteiro de “Eu, Tonya”, um filme maluco e desalentador sobre a patinadora artística norte-americana Tonya Harding e seu ataque contra a rival Nancy Kerrigan, em 1994.
Mas a atriz temia que ninguém a deixasse interpretar o papel-título, especialmente porque ela é australiana.
“Sofro da síndrome do impostor, com todos os meus personagens”, disse a atriz em uma entrevista no Greenwich Hotel, em Manhattan, no final de novembro.
Robbie terminou também no time dos produtores do filme, que lhe valeu sua primeira indicação ao Oscar.
A atriz também falou sobre como encara o escândalo de 1994 e sobre as críticas à maneira pela qual o filme retrata a violência doméstica. Imagino que na sua infância não tenha havido muito gelo.
Margot Robbie - Gelo nenhum. Quando criança, nunca patinei no gelo. Depois que me mudei para os Estados Unidos, entrei para um time de hóquei sobre o gelo, porque adorava o filme “Nós Somos os Campeões”, quando era menina e sempre quis jogar hóquei sobre o gelo. Você foi do zero ao hóquei?
Eu simplesmente corria sobre o gelo de patins. Mas você joga toda acolchoada. Eu não sabia parar, então eu corria e, para parar, batia em outra jogadora, ou na barreira lateral, ou caía. Isso era tudo que eu sabia sobre patinar no gelo até que apareceu o filme e comecei a treinar. Foi só então que usei pela primeira vez os patins de patinação artística, e descobri que são muito diferentes dos de hóquei. Você dançava ou fazia ginástica artística quando menina?
Estudei balé dos 5 aos 15 anos. Isso ajudou bastante, na verdade. A única parte realmente assustadora era o gelo. Eu tinha de parecer excelente como patinadora. A primeira vez que tentei erguer uma perna para uma manobra, caí para trás e perdi o fôlego. Nossa sorte era contarmos com uma excelente coreógrafa de patinação artística, Sarah Kawahara. Ela trabalhou em algumas coreografias para Nancy (Kerrigan) na época. Eu