A declaração de Netanyahu coincidiu com encontro em Moscou de Mahmoud Abbas com o presidente russo,
alizou os americanos sobre as iniciativas criadas no Knesset [Parlamento israelense], e os americanos expressaram sua posição inequívoca de que estão empenhados em promover o plano de paz do presidente Trump”.
Trata-se da primeira grande crise entre Netanyahu e Trump, que pareciam desfrutar de uma lua de mel desde a posse do americano, em janeiro de 2017 —e que teve como ponto alto o reconhecimento de Washington a Jerusalém como capital de Israel.
Na sexta (9), Trump deu uma entrevista o jornal próNetanyahu “Israel Hoje” na qual afirmou que os palestinos “não estão em busca de fazer paz, neste momento”.
Mas também disse não estar “necessariamente certo” de que Israel esteja genuinamente procurando um acordo de paz. Trump afirmou que os assentamentos “são algo que complicam muito e sempre complicaram alcançar a paz”: “Acho que Israel tem de ter muito cuidado com os assentamentos”. ABBAS Vladimir Putin. Segundo a agência Interfax, Abbas disse a Putin que não pode mais aceitar a mediação dos EUA nas negociações com Israel.
“Recusamo-nos a cooperar de qualquer forma com os EUA em seu status de mediador, pois somos contrários a suas ações”, disse Abbas. O palestino afirmou ainda que gostaria de ver a criação de um novo mecanismo de mediação para substituir o Quarteto, que reúne EUA, Rússia, União Europeia e ONU.
Putin ligou para Trump nesta segunda para discutir a questão israelo-palestina, mas o teor da conversa não