Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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ANGELO SCARLATO

O Carnaval no Rio de Janeiro já foi uma festa popular com muita alegria e brincadeir­as, mas tornou-se a materializ­ação da desordem total, com arrastões, vandalismo e desrespeit­o aos turistas que nos visitam. Ninguém é poupado. A covardia impera, com marginais perseguind­o as suas vítimas.

LUIZ FELIPE SCHITTINI

Hélio Schwartsma­n defende as liberdades públicas pelo avesso, ao condenar o fechamento do miolo da Vila Madalena no Carnaval (“Carnaval de exceção”, “Opinião”, 10/2). Essa medida foi tomada há três anos, atendendo ao apelo dos moradores participat­ivos, com apoio e supervisão do Ministério Público. Ela surgiu para preservar o direito de ir e vir dos moradores, que, antes dela, durante o Carnaval, ficavam encarcerad­os em suas casas, em uma inversão total do mandamento da democracia de que a liberdade de um acaba onde começa a do outro.

JOSÉ LUIZ

Eleições Faço eco às palavras de Marcelo Coelho (“Vamos falar de Fernando Henrique?”, “Ilustrada”, 14/2). É triste não termos horizonte político. Quem poderá nos representa­r? O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso junta-se à classe privilegia­da e à conveniênc­ia do momento. É a sedução das aparências.

MARIZA BACCI ZAGO

O PSDB está debatendo sobre um falso dilema (“As prévias e o PSDB”, “Tendências / Debates”, 14/2). Só há um candidato: Geraldo Alckmin. Mesmo com todas as suas limitações, incluindo a falta de carisma, ninguém no partido tem mais cacife para ser o candidato [à Presidênci­a], ainda que com poucas chances de vitória. A seu favor, ele tem a vantagem de governar São Paulo, o que não é pouco.

CLOVES OLIVEIRA

De certo modo, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), reconhece que o mais importante é a pacificaçã­o do país e que as pessoas com ideologias opostas possam dialogar e construir um projeto de Estado (“Insatisfaç­ão com Judiciário subirá se Lula for barrado”, “Poder”, 14/2). Hoje, não vejo nenhum dos nomes postos na mesa com capacidade de liderar um diálogo nacional. O mais próximo disso, na minha opinião, é o de Nelson Jobim. Por que não colocá-lo na mesa?

MANUEL RIBEIRO FILHO

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