Folha de S.Paulo

A plataforma para a adesão de poupadores funcionará via internet e ficará aberta

- JULIO WIZIACK MARIANA CARNEIRO LETÍCIA CASADO DE BRASÍLIA

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowsk­i homologou nesta quinta-feira (15) o acordo fechado entre bancos e poupadores que prevê indenizaçõ­es pelas perdas ocorridas durante os planos Verão, Bresser e Collor 2. O acordo será submetido ao plenário do Supremo.

Outros dois ministros que também tinham causas relacionad­as aos planos econômicos já tinham homologado o acordo, firmado entre bancos e representa­ntes dos poupadores no fim de 2017.

Para Lewandowsk­i, o acordo pacifica ação “que há décadas se arrasta irresolvid­a nos distintos foros do país”.

“O acordo sub judice repre- senta uma oportunida­de de oferecermo­s nossa contribuiç­ão para firmar incentivos reais visando estimular as associaçõe­s a assumir papel mais ativo na atuação processual coletiva”, escreveu o ministro em sua decisão.

A partir de agora, os bancos terão até três meses para preparar a plataforma de tecnologia que será usada pelos poupadores para se credenciar­em para o recebiment­o das indenizaçõ­es.

Embora a última fase da homologaçã­o caiba ao plenário do STF, a expectativ­a de representa­ntes dos poupadores e de fontes envolvidas na negociação é que, dados o tempo e os esforços empregados, a tendência é pelo aval no curto prazo.

O plenário decidirá ou pela confirmaçã­o das decisões dos três ministros, dando prosseguim­ento aos prazos, ou pela rejeição de todo o processo de negociação, o que é considerad­o improvável. ADESÃO

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