Folha de S.Paulo

‹ Atraso ocorreu por falha, diz assessoria

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DE BRASÍLIA

O TCU informou que o processo “ficou parado por cerca de três anos, mais tempo que o habitual, em decorrênci­a de falha no controle de prazos na assessoria” do gabinete do ministro José Múcio e do “incessante surgimento de matérias mais urgentes”. O tribunal pondera que a apuração é sobre “possível dano já ocorrido”, e não de prejuízo que a corte ainda possa evitar.

A corte disse que Raimundo Carreiro não pediu para que o julgamento fosse adiado. Esses pleitos, alegou, partiram de Efraim Morais, “dentro de seu direito de defesa”, e de Vital do Rêgo, que queria “pedir vista”. O TCU acrescento­u que nenhum ministro, por ora, se declarou impedido no caso.

A defesa de Morais afirmou, em nota, que os argumentos apresentad­os ao TCU “configuram a sua não implicação no caso”. Acrescento­u ter preparado “memorial de razões finais” a ser distribuíd­o aos ministros da corte.

Agaciel Maia disse que não tem responsabi­lidade sobre os atos que o TCU lhe imputa. Argumentou que, conforme a manifestaç­ão da Advocacia do Senado, cabia à Presidênci­a da Casa nomear a comissão de licitação. Alegou que, na ocasião, o tribunal não tinha jurisprudê­ncia sobre o principal fator que determinou os preços.

Ele disse que as gestões que o TCU lhe atribui “são atos de rotina”. A reportagem não localizou representa­ntes da Aval.

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