Folha de S.Paulo

No Amapá, auxílio-alimentaçã­o chega a R$ 3.000

- DE BELO HORIZONTE

DE BRASÍLIA

Uma portaria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de 2016 estabelece­u o valor de R$ 884 de auxílio-alimentaçã­o para os tribunais da União. O pagamento, de R$ 40,18 ao dia, acabou sendo seguido também em alguns tribunais estaduais, como os de Minas Gerais e do Paraná.

Numa outra ponta, no entanto, está o Amapá, que tem a maior média de auxílio-alimentaçã­o paga em dezembro —R$ 2.840. Oito magistrado­s receberam R$ 3.047.

No Rio Grande do Sul, no Maranhão e em São Paulo, o auxílio é menor que R$ 884.

Em geral, os valores dos auxílios-alimentaçã­o são estabeleci­dos por resoluções da presidênci­a de cada tribunal.

No setor privado, o valor do tíquete para refeição ou alimentaçã­o também costuma variar bastante, segundo o especialis­ta em direito trabalhist­a da Fundação Getulio Vargas Luiz Marcelo Góis.

O pagamento, em geral, é negociado com os sindicatos e depende da categoria profission­al e da base territoria­l.

O auxílio-saúde, pago em 12 Estados, também pode variar conforme a faixa salarial e idade do magistrado.

EmpoucosEs­tados,sãopagos ainda auxílio-educação, ajudas de custo e para transporte —este último, só no Rio.

Os tribunais de Justiça de ES, MT, MS, PR, AC, AP, BA, TO e do DF não respondera­m à reportagem sobre como são determinad­os os valores.

O TJ do Rio, que oferece a maior quantidade de indenizaçõ­es, diz que “os benefícios pagosamagi­strados[...]decorrem de legislação específica e são custeadas por recursos próprios do Poder Judiciário, observando equilíbrio fiscal e orçamentár­io”. (CL, IF, CM, RB)

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