Inadimplência escolar cai em SP após 3 anos
A inadimplência nas escolas particulares do Estado de São Paulo caiu em 2017, segundo o Sieeesp (sindicato dos estabelecimentos de ensino). A taxa média no ano foi de 8,16%, contra os 8,83% registrados em 2016.
A queda é a primeira em três anos. Com o resultado, os atrasos de mensalidade voltaram a um patamar similar ao de 2015.
“Os últimos anos foram difíceis para os colégios. Agora, observamos uma redução nos índices, mas o ideal é chegar abaixo dos 5%”, afirma José Augusto Lourenço, vicepresidente da entidade.
A previsão é que, com o crescimento do emprego e a queda de juros, o número continue a cair em 2018.
“A maioria das instituições tem se preocupado em negociar com os pais com mais dificuldades, e tem dado certo”.
Apesar da taxa consideradaalta,asescolasnãotiveram perda significativa de alunos na crise, diz Lourenço.
“No Bandeirantes, tivemos 127 alunos a mais matriculados neste ano e nossa inadimplência é próxima de zero. Este é nosso melhor período em cinco anos”, afirma o diretor presidente do colégio, Mauro de Salles Aguiar.
A escola fez investimentos de R$ 4 milhões em reformas e em tecnologia antes da volta às aulas, com destaque para a implantação de linhas de fibra ótica em seu prédio.
O colégio São Luís, também na capital, tem uma equipequedialogacomquem atrasa pagamentos.
“Não temos reincidência de inadimplentes. Os casos são sempre circunstanciais. Em 2017, nossa taxa teve leve alta de 0,2 ponto”, diz a diretora-geral, Sônia Magalhães.