Folha de S.Paulo

Duas lideranças do PCC são encontrada­s mortas no CE

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Gegê do Mangue chegou a ficar preso por dez anos. Em fevereiro de 2017, ele foi solto por um habeas corpus, 18 dias antes de ser julgado por um duplo homicídio. Dezenove dias depois da soltura, ele teve a prisão preventiva decretada novamente, mas nunca foi localizado.

A suspeita era a de que ele estivesse controland­o o PCC do Paraguai. A Polícia Federal chegou a investigar essa hipótese, mas nunca divulgou resultados. Na ficha criminal de Gegê do Mangue, havia passagens por homicídios, roubos e tráfico de drogas.

Já Paca foi beneficiad­o com a saída temporária na Páscoa de 2011 e nunca mais voltou para a prisão. O criminoso era apontado como parte da “Sintonia Final Geral”, a cúpula máxima do PCC. Em 2013 e 2014, havia indícios de que Paca estaria no Paraguai, com Gegê, com a tarefa de negociar armas e drogas. REFORÇO O Ministério da Justiça afirmou que está enviando reforço policial ao Ceará “diante dos últimos acontecime­ntos” no Estado, que tem enfrentado uma onda de violência desde o final de janeiro com rebeliões em presídios e crimes nas ruas.

O destacamen­to será composto por 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e dez da Força Nacional de Segurança Pública.

(COLABOROU ROGÉRIO PAGNAN)

Um pedaço do teto da área de embarque do aeroporto internacio­nal de Brasília despencou na tarde deste domingo (18). Foi o segundo acidente no local em menos de um mês.

De acordo com a Inframeric­a, que administra o aeroporto, uma pessoa precisou ser atendida pelos médicos, foi encaminhad­a a um hospital, fez exames e recebeu alta.

A concession­ária afirmou que a queda do teto foi provocada pelo entupiment­o de uma calha de escoamento de água da chuva e que o local foi isolado.

No fim de janeiro, outra parte do teto do aeroporto de Brasília caiu quando uma televisão se desprendeu da parede. Sobre os dois incidentes neste ano, a Inframeric­a afirmou que as situações foram diferentes. Em janeiro, afirma, a queda do teto ocorreu devido uma obra realizada por um lojista.

Em 2014, uma forte chuva derrubou parte da cobertura do estacionam­ento.

As chuvas, aliadas a problemas na manutenção, provocaram outros desabament­os na capital em 2018.

No início do mês, a laje de uma garagem subterrâne­a de um prédio no Distrito Federal desabou sobre 25 carros. Dias depois, um trecho do Eixão, uma das principais vias expressas de Brasília, desabou. Ninguém se feriu.

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