Folha de S.Paulo

Relação se estremece após fim do contrato

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DE SÃO PAULO

Em 2016, após o contrato entre Globo e Neymar não ser renovado, a relação do atacante com a emissora começou a ter desgastes, que se tornaram públicos.

Criticado pelo principal narrador da empresa, Galvão Bueno, durante os os Jogos Olímpicos do Rio, o jogador do Paris Saint-Germain passou a não atender mais a emissora no gramado depois das partidas no torneio.

Após conquistar a medalha de ouro no Maracanã, Neymar foi até as câmeras da emissora e afirmou: “Vão ter que me engolir”, sem responder a nenhum jornalista na sequência.

Após a Olimpíada do Rio, a primeira entrevista exclusiva do atleta foi para a Record, principal concorrent­e da Globo na TV aberta, concedida ao humorista Fábio Porchat. O jogador rejeitou participaç­ão na Globo e não compareceu mais aos principais programas da emissora.

Em 2017, Neymar deu entrevista à Globo após se apresentar ao PSG, em agosto, mas sem privilégio­s. Aconteceu no mesmo dia que atendeu outros veículos, brasileiro­s e estrangeir­os, no estádio Parque dos Príncipes.

Em outubro, Neymar deu entrevista exclusiva ao Multishow, emissora da TV paga do sistema Globosat, à apresentad­ora Tatá Werneck.

Em dezembro, gravou um amigo secreto solidário de Natal, organizado por seu instituto e transmitid­o por SBT e Fox Sports, rival do SporTV, outra emissora que pertence à Globo.

Na última semana, após críticas ao vivo de Casagrande, ex-jogador e comentaris­ta de futebol da Globo, o pai de Neymar fez postagem no Instagram falando em “abutres” e relembrand­o também o episódio olímpico com Galvão e a Globo.

“Não conseguira­m nas Olimpíadas do Rio, mas ficaram ali, aguardando a primeira oportunida­de, para trazer seu mau agouro”, escreveu o pai e empresário do atacante da seleção brasileira. (AS E DG)

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